30 novembro 2011

AFRONTA participa de manifestação em POA

Hoje alguns integrantes do Coletivo AFRONTA foram para Porto Alegre participar de um protesto que criticava o modelo atual de escolas e o que deve ser implementado pelo governo do RS no ano que vem. Além de denunciar o descaso com a educação no país e no Estado.
Além do AFRONTA estava presente cerca de 200 jovens da Via Campesina, do Movimento dos Trabalhadores Desempregados, do Levante Popular da Juventude e de outros movimentos estudantis. A saída foi da Usina do Gasômetro por volta das 9h30min até o Palácio do Piratini. 






De tarde os manifestantes se dirigiram para a frente da UFRGS, entregar uma carta pedindo a manutenção do sistema de cotas raciais, já que ano que vem ele será avaliado.

28 novembro 2011

AFRONTA entrega camiseta a Carlos Moore

O Coletivo AFRONTA foi este fim de semana num evento em Rio Grande, do GERIBANDA - Movimento de Arte e Cultura na FURG.

Durante a Palestra do Dr. Carlos Moore, os integrantes do Coletivo ofereceram uma camiseta do AFRONTA de presente ao mestre. 

Ele aceitou e agradeceu muito. Porém quem agradece somos nós!

Asè

18 novembro 2011

AFRONTAndo seu conhecimento

Hoje pela manhã 4 membros do Coletivo AFRONTA estiveram no Colégio Coronel Pilar de Santa Maria realizando o projeto "AFRONTAndo seu conhecimento". Este tem o intuito de levar o Coletivo para fora dos muros da universidade, discutindo as ações afirmativas com as turmas de 3º ano. Além de conversar sobre consciência negra, 20 de novembro, Zumbi dos Palmares...

Iniciamos mostrando o filme Vista Minha Pele e depois rolou uma conversa sobre consciência negra, a lei 10.639, dia 20 de novembro e ações afirmativas na universidade.

12 novembro 2011

Que Espelho é Esse? A Busca da Negritude nas Mídias Brasileiras

Quinta-feira, 10-11, ocorreu a primeira palestra do Mês da Consciência Negra.
Abaixo seguem algumas fotos.




Um bom público compareceu, reflexo do sucesso e do reconhecimento das atividades do Coletivo.

Iniciando as falas, o professor Deivison Campos falou da relevância de aliar a militância com a academia.
Wesley Grijó, doutorando, fez uma retrospectiva da presença negra nas telenovelas.
Fernanda Arispe, Afrontista, encerrou as falas explicando sua pesquisa ressaltando a importância de não esquecer da população negra que se encontra fora da universidade.
Deivison e Sérgio.
Wesley e Ntidandara.
Fernanda e Tatiane.
Para encerrar a noite, um bom churrasco.

05 novembro 2011

Exibição do documentário a Negação do Brasil

A segunda atividade do Mês da Consciência Negra foi o Miniciclo de Cinema: Novembro da negritude com a exibição do documentário a Negação do Brasil, no cursinho Práxis.

Após rolou um debate.
Sinopse: O documentário é uma viagem na história da telenovela no Brasil e particularmente uma análise do papel nelas atribuído aos atores negros, que sempre representam personagens mais estereotipados e negativos. Baseado em suas memórias e em fortes evidências de pesquisas, o diretor aponta as influências das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros e faz um manifesto pela incorporação positiva do negro nas imagens televisivas do país.

Racismo contra grupo de Estudantes Negros da Universidade Federal de Santa Maria por Vigilante

Dia 2 de novembro de 2011

Toda vez que nós estudantes negros nos reunimos para discutir determinados assuntos ou até mesmo conversar entre nós no campus da universidade, somos observados por pessoas e especialmente pela segurança que chega perto para ver, ouvir e vistoriar o que estamos fazendo. Na quarta feira, por volta das 18:30 estávamos lendo e debatendo o que seria importante dar ênfase no evento. Havia outros grupos próximos a nós, mas sofremos a mira dos olhares oblíquos das pessoas que as vezes se discara. Chegam, próximos a nós, dois colegas que foram nos cumprimentar e na saída um deles caminhando de costas e falando conosco tropeça e cai por cima de um carro estacionado no campus da universidade. Seguindo a linha de tratamento dela para conosco e a falta de respeito, ela grita a metros de distancia como se o rapaz, também negro fosse um ladrão, este por sua vez permaneceu parado. Ela também estava parada há muito tempo apenas nos observando com dois homens que se identificam como dono do carro e sobrinho deste. Ela permanece gritando e caminha em direção a nós como se tivéssemos cometido algum crime.O rapaz prontamente se identifica, fornece seu endereço e se dispõe a pagar a antena quebrada. A vigilante não identificada por crachá permanece a coerção grita e abusa de seu poder. Falamos que ela não tinha o direito de assim agir visto que ela era vigilante da universidade e aquele carro não era patromônio. O rapaz que havia tropeçado ja havia pedido desculpas e se comprometido a pagar a antena. Eles, ao contrário, não haviam se identificado. Não disseram nomes apenas o senhor confirmou o que a vigilante disse sobre ser pai de aluno da universidade. O que de fato não faria do carro dele um patrimônio da mesma. Após sair os dois estudantes, o negro que tropeçou e a testemunha, um rapaz branco o único que ela não ofendeu e não apontou. Continuamos lendo o texto e ela nos mirando de longe como já fazia. Pouco tempo depois ela volta com o “sobrinho do dono do carro” e fica parada próximo a nós e fica fazendo ameaças para que escutássemos. Disse que se ele não pagasse para falar com ela que ela daria um jeito. Que chamaria a brigada militar para entrar aqui na faculdade. Dissemos que o assunto já tinha sido resolvido e que não era necessário a entrada da Brigada Militar, e que inclusive ela poderia entrar no espaço da Universidade. A segurança responde que ela pode chamar quem ela quiser e que se fosse de sua vontade os militares entrariam na universidade e resolveriam o problema, pois na UFSM era ela quem mandava. Em todo momento ela estava com a mão na arma e no cassetete para nos intimidar. Dissemos que ela era segurança que não era policial e que deveria saber a diferença entre ambos. Falamos que eramos estudantes que aquilo era um absurdo, abuso de poder e ela disse que nós não pareciamos estudantes, que não deveriamos estar na universidade e que não tinhamos cara de estudante. Haviam vários grupos tomando mate, pessoas de fora da universidade levando cachorro pra passear no campus e nós não tinhamos cara de estudantes? Porque nós o único grupo só de negros, com livros e Notebooks não tínhamos cara de estudantes? A segurança permaneceu nos coagindo quando o então “sobrinho do dono do carro” disse que bateria em uma das membras da associação, para que eça se cuidasse, que ele o pegaria lá fora da universidade. A vítima da ameaça indaga a segurança "ele me ameaça dentro da faculdade e a senhora não vai fazer nada?" A vigilante responde: tu merece, tu que começou. Resolvemos, depois da saída deles que deveriamos ir a policia prestar queixa. Ao sair sempre havia um carro da segurança atrás de nós ou um segurança olhando e seguindo a gente e passando informação no rádio. Entramos e saímos da universidade, não conseguimos registrar queixa na polícia mais próxima.

Dia 3 de novembro

Fomos seguidos desde o café da manhã, dentro do Restaurante Universitário até próximo ao meio-dia, quando estávamos aguardando uns aos outros para almoçar. A vigilante e até mesmo o que não estava envolvida no dia anterior, se mantinham parados ao nosso lado e nos encaravam a todo tempo. No almoço a vigilante racista sentou próxima a nossa mesa e quando saímos ela fez questão de passar o rádio . Ao sair do restaurante universitário já havia segurança atrás de nós novamente. Encontramos amigos próximo ao caminho de casa que estão preocupados com isso, eles viram como estamos sendo perseguidos e se colocaram a disposição para testemunha. Uma das membras da associação tinha aula às 13:30 no prédio 17 - um pouco distante da Casa do Estudante, uma amiga [branca] a levou até lá e testemunhou que foi seguida até o prédio. Quando sai da aula havia três vigilantes me esperando.

Assinem a petição.

Abertura do Mês da Consciência Negra


Hoje se iniciou as atividades do Mês da Consciência Negra na UFSM, iniciativa do Coletivo AFRONTA, e irão até o dia 03-12.

Durante o horário de almoço, em frente ao RU, ocorreu a Abertura Oficial, com a presença da bateria da Escola de Samba Unidos do Itaimbé.

Pode-se questionar o porquê de sempre se fazer a ligação entre o negro e o samba, capoeira, etc. tornando-se estes elementos imprescindíveis nos eventos negros. Conhecemos esse questionamento.
No Entanto, devido ao fato da universidade ser um local onde nenhum elemento da cultura afro está presente, achamos válido a ideia de trazer uma escola de samba para um espaço que, historicamente, não foi projetado para esse tipo de evento e participação.